Prosseguindo na miss?o, tratou de agir diplomaticamente. Entrou na fase das concess?es, para dar oportunidade aos que quisessem recuperar-se. Usou o nome do monarca, empenhou a Igreja e ofereceu garantias aos arrependidos. Esse tipo de conduta, no entanto, n?o foi suficiente para dominar, de uma vez por todas, as for?as rebeldes. Em certos casos era impossível apelar para a compreens?o. Era preciso empregar a for?a contra os que n?o cedessem a métodos suasórios.: F- ]2 q' ]' N1 F( ~$ u( a4 r4 H% X9 I0 m
Raimundo Gomes, o chefe revoltoso, acabou rendendo-se a 15 de janeiro de 1841 e faleceu em viagem para S?o Paulo. D. Pedro II decretara a anistia (22 de agosto de 1840) a 2.500 rebeldes que depuseram as armas.6 w4 G$ U$ l# V0 Q( h# [7 u7 w
Cosme, chefe dos escravos sem feitores, assumiu a dire??o do movimento, mas foi surpreendido em Tocanguira, sendo preso, julgado e enforcado em setembro de 1842.
( |( l9 c( N3 ~4 t9 B9 fLuís Alves de Lima e Silva, como Presidente da Província e Comandante das Armas, anunciou a pacifica??o em 19 de janeiro de 1841, o que vinha a representar mais uma participa??o das for?as terrestres na manuten??o da unidade nacional. 5 ]. r& v1 s" i
Governo do Coronel Luís Alves.
. E4 h; n8 z( Z7 m x- ?Durante o período de pacifica??o o Presidente conduziu os destinos do Maranh?o com prudência e habilidade. Conquistou o respeito e a estima de todos devido à austeridade de seus hábitos e à dignidade de suas a??es, aliados a sua mentalidade religiosa. Era franco, liberal, conciliador e previdente; procurava sempre adotar a medida mais adequada para a situa??o, ou seja, energia para os que dela necessitavam, complacência e compreens?o para os recuperáveis.& I2 j! u. X J: c9 M
Após a a??o pacificadora passou o governo ao Dr. Jo?o Ant?nio de Miranda, já que sua miss?o estava finda. Foi promovido a brigadeiro em 18 de julho de 1841 e, a 31 do mesmo mês, agraciado com o título de Bar?o de Caxias.4 E! W7 K0 k2 m0 o% y( @4 m, [
CABANAGEM
9 Q/ _9 C7 I- g. QIntrodu??o
1 @" {6 S( j' ]. T) O1 F9 h, xO movimento conhecido como Cabanagem desenvolveu-se no Gr?o-Pará; os episódios principais deram-se na cidade de Belém e nos sert?es de Acará e de Cametá.
4 i; b X/ t) l5 A: O) K9 }Os grandes espa?os e a fisiografia hostil dificultaram o conhecimento da área norte do país e a civiliza??o ficou restrita às margens dos cursos d'água. O clima equatorial, quente e úmido, e a vegeta??o exuberante, dificultando os movimentos por terra, constituíram outros fatores que restringiram a conquista da regi?o. N! W# M. r9 h2 E# }( h
As liga??es difíceis e demoradas com a capital do país levaram os portugueses a pretender, mesmo depois da Independência, manter o controle da área.9 |8 g; w5 {% I# f
A foz do Amazonas apresenta especial importancia para o controle da regi?o; os conquistadores compreenderam isto e procuraram construir ali fortifica??es e estabelecer povoa??es que garantissem a manuten??o do domínio.
* i/ u5 R+ L; r' q4 x+ g/ Z: hA seguran?a de Belém e das vilas próximas era motivo de preocupa??o para o Império, tanto quanto o extremo sul, em raz?o dos interesses estrangeiros.4 G. S8 R% G2 @1 n/ c9 p; Y; A$ F
A popula??o da Província, em meados de século XIX, era de cerca de 150 mil pessoas e constituída basicamente de mesti?os e índios, com participa??o minoritária de brancos e negros. O mesti?o, descendente de branco e índio, era o elemento ativo na vida provincial, caracterizando-se por seu temperamento calmo e franco e por sua devo??o religiosa. As condi??es de vida tornaram-no desconfiado, obstinado e deram-lhe sobretudo um sentimento de frustra??o ante o colonizador português, conquistador vitorioso, envolto em privilégios na ordem política e social e cheio de desprezo pela popula??o local; membro da minoria espoliadora capaz apenas de ver interesses pessoais e lucros financeiros. |