No processo de reforma que o Exército brasileiro vinha sofrendo, sentiu-se a urgência de melhorar a forma??o de oficiais da Escola Militar do Realengo. A jovem oficialidade, cheia de entusiasmo pela profiss?o militar e ante a possibilidade de o Brasil ser envolvido na guerra, queria aplicar os novos conhecimentos surgidos na arte militar. Tiveram papel significativo nesse contexto, os Generais José Caetano de Faria, Ant?nio Geraldo de Souza Aguiar, Bento Ribeiro, Augusto Tasso Fragoso e Cardoso de Aguiar.
. `' ~- ^" ~! Z8 ~6 i5 N O; T Em 1917, os dirigentes do Exército adotaram duas providências efetivas para a moderniza??o da instru??o militar:
$ ]1 g) v) \ F$ `( d - criaram o Centro de Instru??o e Aperfei?oamento de Infantaria, que serviu inicialmente para a forma??o dos Sargentos Instrutores dos Tiros de Guerra, e mais tarde foi transformado na Escola de Sargentos de lnfantaria.4 z: U4 x* t* b9 n% z9 V! t" p
- estabeleceram pela primeira vez um concurso para a sele??o de um quadro de instrutores para a Escola Militar do Realengo.
7 x4 F5 |4 `% Q" u* v1 m Esses fatos deram origem à Miss?o Indígena. Ao receber em 1919 a apresenta??o do primeiro grupo de instrutores da Escola Militar, o Chefe do Estado-Maior do Exército, Marechal Bento Ribeiro, disse.
+ v5 F; j d* J$ m; @" H3 F "Pela primeira vez este Estado-Maior teve interven??o na escolha dos instrutores da Escola Militar e foi minha preocupa??o única servir ao ensino prático dos futuros oficiais, como há muito já deveria ter sido feito. (...) Muitos e distintos oficiais têm passado pela Escola Militar como instrutores e ainda agora alguns de lá saem, mas é de justi?a afirmar que nunca o corpo de instrutores da Escola Militar atingiu o grau de homogeneidade que hoje assume com grande esperan?a para o ensino profissional. (...).8 r1 L1 B3 w6 q; x H; g
Concomitantemente ao recrutamento dos novos instrutores, foi nomeado comandante da Escola Militar do Realengo o Coronel Eduardo Monteiro de Barros. Soldado de poucas palavras e muita a??o, bem compreendeu a miss?o de orientar e apoiar o novo corpo de instrutores, segundo as idéias renovadoras preconizadas pela alta administra??o do Exército." G/ ^; y, z: \; L# D3 ~
Monteiro de Barros, verdadeiro líder da Miss?o Indígena, soube empenhar todas as suas energias no aperfei?oamento da instru??o daquela Escola. Coordenando a atua??o do corpo de instrutores, realizou autêntica revolu??o no ensino militar.
( w6 N6 t; |/ Q. J1 Z Sentiu-se a atua??o da Miss?o Indígena no período 1919-1922, antes mesmo de come?arem a ser colhidos os resultados da Miss?o Militar Francesa. |