Por mais que tentasse, você n?o conseguiria matar seus pais. Pelo menos é o que Einstein ensinou. Sua teoria especial da relatividade, que está fazendo 100 anos, vê o passado, o presente e o futuro de um jeito que desafia o senso comum. Você entende o tempo como se fosse um rio que flui em ritmo constante, que nasce no passado e desemboca no futuro, certo? Os físicos também achavam que era assim. Mas Albert Einstein revelou que esse "rio do tempo" n?o flui. Está congelado. Tanto o passado como o futuro já aconteceram.1 j) L( ^2 Z7 ^& j: f
Isso quer dizer que n?o é teoricamente impossível viajar para o passado - bastaria descobrir uma maneira de andar para trás nesse "rio congelado". Mas quer dizer também que você n?o pode mudar nada por lá – afinal, ele já está pronto, determinado./ J ~7 U/ _) q- Q8 ?; j7 D
Mas, e se você descolasse uma máquina que lhe levasse ao passado e conseguisse matar seu pai antes de ele ter um filho (no caso, você)? Einstein estaria errado?
9 j; R ~0 |) p/ n1 u9 S Em 1957, o físico americano pensou numa explica??o para resolver esse paradoxo: a hipótese dos Muitos Mundos. Ele concorda com Einstein, a princípio: o tempo continua sendo visto como um rio congelado. A diferen?a é que, para ele, existe um número virtualmente infinito de universos paralelos no Cosmos.
4 o8 B0 l2 j0 E! H: S Se ele tiver raz?o, significa que você n?o viaja exatamente no tempo, mas pula para um Universo paralelo onde já estava escrito que um cara apareceria do nada e mataria alguém. Nesse lugar onde o assassinato deu certo, você nunca nasceu. Seu pai morreu antes de se reproduzir. Já com o seu velho deste Universo aqui n?o acontece nada. Você n?o matou exatamente o seu pai, mas uma "cópia" dele em outro Universo. E p?de nascer na boa. O passado do "original" n?o muda, com ou sem máquina do tempo. E Einstein vence mais uma. |