Refor?os, finalmente. * g3 Q; |/ r- ~4 B7 S/ m& b
Os primeiros contingentes expressivos para combater os sediciosos chegaram em dezembro de 1835. Eram dois batalh?es de ca?adores e uma companhia de artilharia sob o comando do Major Joaquim José de Sousa. Traziam também gêneros e material bélico, em boa quantidade. Além desses meios, uma coluna de 100 homens enviada do Ceará come?ou a agir na regi?o de Turia?u. Em Mazag?o também se preparou uma expedi??o de 400 homens sob o comando do Capit?o Jo?o da Nóbrega. Em janeiro de 1836 juntou-se a tropa do Major Monterojo, estruturada no ano anterior, em Macapá, com um contingente de 120 milicianos.$ u$ s8 X# q \" x; y
Dispondo de tropas preparadas para opera??es terrestres e contando com o auxílio da for?a naval, o Marechal Manuel Jorge Rodrigues encetou vitoriosas incurs?es contra os focos cabanos, no interior. Os rebeldes foram vencidos em Chapéu Virado, Colares, Vigia, Curu?á e Vieira Vale.
# F* z* n$ [2 o' m' M& b% WGeneral Andréa. + Y8 [8 ^, B2 b& b4 F& t9 W
Em novembro de 1835, o governo central nomeou o Brigadeiro Francisco José de Sousa Soares de Andréa e o Capit?o-de-Fragata Frederico Mariaht em substitui??o ao Marechal Rodrigues e ao comandante John Taylor, respectivamente. Os novos chefes receberam refor?os em pessoal e mais alguns vasos de guerra e assumiram suas fun??es a 9 de abril. Trazendo eficiente equipe, Soares de Andréa iniciou a reorganiza??o dos efetivos de que dispunha, 1.500 homens, dos quais aproximadamente 500 se achavam guarnecendo as posi??es de onde os cabanos haviam sido desalojados.
5 j! j8 X, ]2 }+ j) |* }2 d" EO novo Comandante das Armas determinou o máximo sigilo na prepara??o da tropa, evitando qualquer liga??o com elementos locais. Prosseguiu com as expedi??es aos diferentes pontos de reuni?o dos amotinados, conseguindo obter várias vitórias, e estabeleceu opera??es conjuntas com a Esquadra, a partir dos limites com o Maranh?o. Foram retomadas as vilas de Vizeu, Bom Intento, S?o Domingos e outras localidades.3 I, Y3 g8 Z6 `* }- w4 d0 \7 c
Isolados e enfrentando grandes dificuldades em Belém, sem dispor de alimentos e muni??es, com sérias divergências entre os subordinados, Angelim e outros chefes decidiram oficiar ao Brigadeiro Andréa propondo anistia para todos os cabanos, inclusive os presos. Uma carta do bispo da cidade refor?ou a solicita??o. Andréa, ciente da fraqueza, aceitou o diálogo, afirmando, no entanto, n?o ter competência para tomar tais medidas, prometendo porém prop?-las à Assembléia Geral. Acrescentou que cumpria ordens rigorosas do governo para pacificar a Província. Sugeriu aos rebeldes que abandonassem a cidade e se estabelecessem em local predeterminado, até a decis?o da causa. Em entendimentos subseqüentes escolheu a fazenda do Carapiru para a permanência provisória dos cabanos, responsabilizando-se por deixá-los passar levando o que bem entendessem, devendo apenas o chefe apresentar a rela??o das pessoas que o acompanhavam e a data do movimento. O local desagradou aos cabanos, pois previram as dificuldades que ali teriam e as vantagens que a tropa legalista obteria sobre eles.
4 _; B- Z1 A1 G4 vAndréa, por outro lado, manteve-se firme, informando que dessa forma as coisas permaneceriam como antes. A amea?a de os revoltosos incendiarem Belém n?o mudou sua posi??o de intransigência, fato que levou o panico aos bandos rebeldes. Estes lan?aram ent?o uma proclama??o determinando o abandono da capital e a reuni?o no interior, mas prometendo voltar a sitiar Belém caso n?o se aprovasse a anistia. Foi repelida uma nova exigência feita a Andréa, afirmando o Brigadeiro que a retirada de Belém deveria ser tratada com mais pormenores. A par disso preparou-se a opera??o de retomada da cidade pelas for?as legais. |