Com a ajuda da internet, as lendas urbanas passaram a ser espalhadas com uma velocidade incrível – basta dar um "encaminhar" num e-mail sobre algum "causo" e sua lista de amigos ficará por dentro dos últimos acontecimentos sobre as mitologias do cotidiano. Tal facilidade, porém, é uma via de m?o dupla: ao mesmo tempo em que ganham em velocidade, perdem em eficácia. As lendas urbanas mais famosas – e que ainda encontram adeptos – nasceram e se multiplicaram na época da divulga??o boca a boca. Alguém no bairro vizinho ouvia (ou inventava) uma história macabra e logo todo mundo estava morrendo de medo. Normalmente, os contos chegavam ao nosso ouvido vindos de algum colega na escola ou algum amigo da rua. A pessoa se aproximava, baixava a voz e dizia, em tom confidencial: "Você está sabendo da história do...". Pronto. Estava lan?ada a semente para todas as lendas a seguir.
& _+ R$ x& w6 p+ q* gGangue do palha?o1 ? ]4 B! @; G0 z' W1 I9 a# t
A lenda: Ao que consta, uma Kombi dirigida por um palha?o e uma bailarina era vista rondando as saídas de colégio em busca de alunos inocentes. O infante era atraído para dentro do veículo e tinha seus órg?os extirpados para serem vendidos.$ i) `$ n' X2 j8 G8 t9 h
Mistério insolúvel: Como uma Kombi dirigida por um palha?o e uma bailarina passa despercebida bem na hora mais movimentada da escola?
. s0 Q5 ^4 o, LBonecos Assassinos
0 z9 M+ v, h% x# b$ ~& b& m* qA lenda: Os brinquedos feitos à imagem e semelhan?a de Xuxa eram perigosíssimos. A menor arranhava as crian?as à noite. A maior as enforcava com seus longos bra?os e pernas! Já o boneco do Fof?o, da Turma do Bal?o Mágico, trazia uma faca e uma vela dentro do estofo. Prova de pacto com o demo.
/ M' q6 ?8 f% p9 h* iMistérios insolúveis: Como a boneca arranhava crian?as se n?o tinha unhas? Para que rechear o Fof?o com objetos pontiagudos se o boneco já era suficientemente assustador e demoníaco?
' E# a" S5 ]& o! |/ [3 X1 RNuma banheira de gelo
* Q( l' T" @1 U4 H" H( X( dA lenda: Um jovem é convidado por uma desconhecida para uma festa. Depois de se drogar, ele apaga. Acorda no dia seguinte, nu e deitado numa banheira cheia de gelo. Ao ligar para a emergência, constata-se que seus rins haviam sido usurpados. A festa era uma emboscada.( f4 {; y6 Q4 A% o$ y. u* }9 y
Mistério insolúvel: Como sobreviver a horas em uma banheira com gelo?& E$ u, U9 C6 X' s
Pipoca com cocaína$ c9 b( x" D9 \0 k
A lenda: Artimanha de traficantes ávidos por nova clientela, eles salpicavam a pipoca vendida nas portas das escolas com cocaína, em vez do tradicional sal. A ingest?o da substancia ilegal faria com que o petiz, enroscado na armadilha do vício, voltasse a comprar pipoca sempre do mesmo vendedor. E cada vez mais! ( J( b2 U; s# I' @% _# t
Mistério insolúvel: O lucro do pipoqueiro seria suficiente para comprar quilos de cocaína?
2 Q# b' C; z7 E8 g6 O& qTatuagens de LSD
5 C4 [) W. a0 C: }A lenda: Após a apreens?o nos EUA, em 1980, de 4 mil cartelas de ácido lisérgico com a cara de Mickey Mouse, a história diz que traficantes vendiam transfers com desenhos infantis nas portas das escolas – mas as figuras viriam, digamos, "batizadas". 9 K" G/ Z# C U! I" E6 ]
Mistério insolúvel: Uma tatuagem com LSD n?o ficaria cara demais para comercializar em porta de escola?4 G$ p8 {. o H4 v8 r
Homem do Saco
- g6 B, Z) C* Z6 @! b' nA lenda: Vers?o moderna do bicho- pap?o. Trata-se de um transeunte que leva um suspeito saco nas costas, destinado a esconder as crian?as roubadas por ele. O que ele fazia com tanta crian?a? Vendia, diziam uns. Ou simplesmente continuava a andar carregando um peso extra.
0 @6 x9 w3 {' `; _# c2 X; E9 \Mistério insolúvel: Por que as crian?as simplesmente n?o esperneavam e gritavam por socorro?/ s* K. T0 |, F
Loira do Banheiro/ I6 i1 ]; a0 [% M. ?, D
A lenda: Uma garota loira matava aula no banheiro da escola quando escorregou, bateu a cabe?a e morreu. Inconformado, seu espírito continua a freqüentar banheiros de colégios. Ela pode ser invocada pela repeti??o do seu nome e aparece para os alunos com bolotas de algod?o enfiadas no nariz, a fim de estancar o sangue. Brrrrrr!. s. u( i4 X- Q* V. s% r+ w
Mistério insolúvel: Se era apenas um espírito, como aparecia em banheiros de todos os colégios do Brasil? |